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Novos levantamentos de batimetria realizados pela Águas de Penha estão ajudando a ampliar o conhecimento sobre o potencial hídrico da lagoa do bairro Santa Lídia, usada pela concessionária para captação e tratamento de água. Desde que recebeu autorização do órgão ambiental estadual para utilizar a água do manancial com base em estudos técnicos, as avaliações encomendadas pela concessionária apontaram que a capacidade de recarga do reservatório, que serve para apoiar o abastecimento do município, superaram as expectativas.
Reginalva Mureb, presidente da Águas de Penha, lembra que o município conta atualmente com um conjunto de possibilidade de atendimento, tal como lagoas, poços e rio, o que é extremamente positivo, pois não está dependente de uma única solução. Em dezembro de 2021, por exemplo, a Águas de Penha bateu recorde na distribuição de água, quando atingiu o volume de mais de 321 milhões de litros. A oferta garantiu o abastecimento de moradores e turistas do município durante o período de maior consumo do ano e, pela segunda vez consecutiva, pôs fim ao histórico de dificuldade de abastecimento na cidade por ocasião do Natal e Réveillon. Na comparação com o ano passado, a concessionária distribui 19% a mais de água potável no mês de dezembro, o que corresponde a 51 milhões de litros.
Levantamento
O novo estudo encomendado pela concessionária teve o objetivo de conhecer a profundidade do reservatório e gerar informações para a tomada de decisões. Associada a réguas linimétricas instaladas, a batimetria permitirá que a concessionária conheça volume exato de água bruta reservada, além da capacidade de recarga da lagoa.
Tiago Santos e Souza, coordenador de meio ambiente da Águas de Penha, destaca que a batimetria teve o objetivo de compreender o comportamento da lagoa e o volume de água bruta armazenado, uma vez que o local funciona como um reservatório importante para captação e tratamento de água para abastecimento público.
O estudo foi realizado com a utilização de um ecobatímetro, equipamento que por meio da emissão de som consegue medir a profundidade do reservatório pela medição do comprimento de ondas sonoras. “O procedimento permite maior confiabilidade dos dados coletados se comparado aos demais métodos”, completa Gabriel Fasola, coordenador de operações da concessionária.
A partir dos resultados do estudo é possível monitorar com exatidão o volume de água bruta disponível, bem como a capacidade de recarga hídrica, inclusive em situações de escassez. No local, já foram instalados piezômetros para medição do nível do lençol freático.